Romântica, boy band paulistana tem 26 milhões de views no YouTube.Grupo conta histórias 'bizarras' com fãs e diz fazer 'pop, sem preconceito'.
O Fly tem agenda cheia de shows, mas se define como "uma banda de internet". Os três integrantes da boy band paulistana, entre 20 e 24 anos, se encontraram via YouTube e começaram a soltar a voz no site. E por lá continuam. São mais de 26 milhões de visualizações dos vídeos do trio em três anos de carreira.Eles são uma boy band, mas não repetem coreografias manjadas. A banda de garotos está mais para grupo vocal, desses que canta juras de amor quase eterno do naipe de "Quando eu te encontrar / Velhinha no sofá / Cabelos de algodão / Mil histórias pra contar"."A gente canta pop, sem preconceito", define Nathan Barone. "A galera compra muito mais os produtos de fora de pop do que os de dentro do Brasil. A gente quer mostrar que pode fazer uma coisa bacana. O público teen não tinha uma referência de boy band."Ao ouvir rádios, os três notaram que o discurso do Fly é um pouco diferente dos outros brasileiros sem vergonha de ser pop. "A gente corre contra uma maré de vários artistas que falam de pegação, zoação, hoje vamos pegar o mundo. Falam que não tem amor. Existe sim, cantamos coisas baseadas em sentimentos", conta Paulo Castagnoli."É tão mais difícil ser importante para uma pessoa do que para várias. É um desafio pra gente como homens. Está tudo muito fácil. Eu fico feliz quando eu ouço uma música bonita, o Luan [Santana] tem várias, de amor mesmo. Sobre ficar com alguém até ficar velhinho, planejar e sonhar com isso", exemplifica Caíque Gama."Essa leva de meninas a gente passa o lance de querer estar com alguém. Ainda mais para uma menina de 13, 14 anos. É uma coisa boa os pais vindo elogiar as músicas", opina Caíque. "Elas vão crescer e gostar da gente não por fazermos um som teen, mas um som que ela gosta", arrisca Nathan. O três rapazes escrevem suas canções e têm a dupla Pe Lu e Koba, do Restart, entre seus produtores.
Fãs dedicadas (às vezes, até demais)
Talvez por falarem tanto de amor, o grupo tenha conquistado tantas garotas. O Fly é figura fácil nos sites, premiações e revistas dedicadas a adolescentes. Com tanto fanatismo, claro, vieram histórias que eles chegam a definir como "bizarras".

De Black Eyed Peas a NX Zero
Quando falam de artistas preferidos, o Fly vai pelo pop, reggae e rock. "Desde muito novo, gostava do Black Eyed Peas", elege Nathan. "Gosto pela junção de pessoas diferentes, algo que a gente é, né? Eram três caras que cantaram rap e puxaram uma menina para ser mais pop e isso conquistou muita gente. Eles me impulsionaram a querer fazer isso", justifica ele. "Eu gosto bastante de reggae desde moleque. Curto Natiruts, Cidade Negra", conta Caíque."Eu sou do Paraná, de uma cidade muito pequena chamada Campo Largo... E não rolava muito show", lembra Paulo. "E aí começou a rolar show do NX Zero e era o que estava tendo. Eram pequenos na época e comecei a ir desde os primeiros shows. Via os caras no palco e falei: 'meu, quero fazer isso, não sei como, mas quero estar com eles lá cantando'"

Veja vídeo no site:
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