sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Turbina e gerador

Turbina: É uma máquina simples, que gira pela força de um fluido (água, vapor ou gás) em movimento. Existem 3 tipos de turbinas:hidráulica, à vapor e a gás. As turbinas hidráulicas são de várias formas e tamanhos. O modelo mais usado nas usinas hidrelétricas é o Francis, que se adapta tanto a locais de baixa queda quanto a locais de alta queda. Há também turbinas Pelton que se adapta a somente locais de alta queda e Kaplan que se adapta a locais de baixa queda.

Gerador é uma máquina rotativa que produz eletricidade. Um gerador não gera energia, converte energia mecânica em energia elétrica. Há 2 tipos de geradores. geradores de corrente continua (CC) - produzem  corrente elétrica que circula numa só direção e gerador de corrente alternada (CA) - produzem corrente elétrica que inverte sua direção muitas vezes por segundo.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Revolução Francesa

A data foi à noite de 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do ataque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O rei ao declarar que a investida contra a Bastilha era uma revolta, reafirmou o seu poder e os vários meios à sua disposição para fazer face e ao desafio à autoridade; Liancourt replicou que o que tinha acontecido era irrevogável e além do poder do rei. A parecendo pela 1ª vez em plena luz do dia era na verdade a multidão dos pobres e dos oprimidos e que em todos os séculos passados tinham estado na obscuridade e na degradação.
  Ao longo da História das sociedades, houve levantes, houve levantes, revoltas e sedições. Porém, é com a Revolução Francesa que o movimento ganha o estatuto de revolução, pelo seu caráter de irreversibilidade e capacidade de articular uma profunda transformação no sistema de poder vigente. Os monarcas feudais que dividiam o poder com os grandes senhores de terra viam seu poder diminuindo ante o crescimento econômico e a ascensão da burguesia. O Estado centralizado surgiu interligado aos conflitos políticos entre a nobreza e a burguesia, característicos daquele momento histórico, além das disputas políticas entre os príncipes e a Igreja Católica.  Na França de Luís XIV, a teoria do direito divino dos reis se generalizou como o modelo clássico absolutismo. O conceito de soberania e o direito divino justificavam o exercito e a concentração do poder unicamente nas mãos do monarca.
A Revolução Francesa, no final do século XVIII, abriu as possibilidades para uma nova forma de organização da sociedade, com um governo constitucional, representativo e uma economia sem a interferência do Estado. Na França, vários fatores e contribuíram para o fim da monarquia. Ao mesmo tempo, havia uma grande crise financeira, oriunda, em parte, da guerra na America. No inicio da Revolução, a burguesia moderada tentou conter a radicalização popular e estabelecer um compromisso com o rei e a aristocracia, implantando uma monarquia constitucional. O período entre 1792 1794 foi radicalização política e violência. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados à morte na guilhotina. Os problemas sociais foram deixados em segundo plano, e as guerras externas consumias os recursos financeiros franceses. Enquanto o Diretório ia perdendo prestigio pela sua franqueza, o general Napoleão Bonaparte aproveito-se da situação para tomar, no episódio que ficou conhecido como Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799).

Luís XIV, o "Rei-Sol"

Luís XIV nasceu em 1638; 4 anos e 8 meses depois, já era rei, mas só após a morte de seu regente mentor, em 1661, é que assumiu o poder efetivamente. Tornou-se um exemplo para os outros monarcas e transformou a França um refúgio de caça, construído por seu pai a 20 quilômetros de Paris, no mais grandioso palácio da época. Sua localização fora de Paris enfatizou a superioridade do rei sobre todas as influências externas. Na Infância, o pequeno rei viveu a eclosão de uma revolta, a Fronda, entre 1648 e 165, contra os impostos e a centralização do poder implantada por seu pai, o rei Luís XIII. Seu reinado teve como única linha de conduta assegurar a ordem, impedir o retorno da guerra civil e manter o Parlamento sob sua tutela.Os trabalhadores do campo continuaram vivendo mal, alimentando-se pessimamente e pagando altos impostos para sustentar o rei e sua corte. De modo geral, todos os camponeses eram oprimidos por mais de 300 obrigações remanescentes do período feudal, que tolhiam completamente sua liberdade e dificultavam sua sobrevivência. A alimentação diária consistia basicamente de pão molhado em sopa de legumes, pois carne ou peixe eram privilégios dos nobres.










Livro didático de História da RSE (Rede Salesiana de Escolas)

THOMAS ALVA EDISON

Thomas Alva Edison foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.
Na sua vida, Thomas Edison registrou 2.332 patentes. O fonógrafo foi uma de suas principais invenções. Outra foi o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente. o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison

TALES DE MILETO

Segundo a tradição clássica da filosofia ocidental, o primeiro teórico a formular um pensamento mais sistemático fundado em bases racionais foi o grego Tales (cerca de 625 A.C. – 558 A.C.). Sendo o fundador dessa nova forma de pensar, ele é considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos.
Tales foi matemático, astrônomo, negociante e herdeiro de conhecimentos ainda mais antigos, por exemplo, a matemática egípcia e a astronomia babilônica. As principais referências que temos a seu respeito vêm do filósofo Aristóteles.Tales inaugurou na filosofia a corrente dos pensadores “físicos”: filósofos que buscavam entender e explicar a origem da physis (palavra grega traduzida como natureza, também dá a ideia de origem, movimento e transformação de todas as coisas).
Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava na água: quando densa, transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento, aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo.
No momento em que as ideias de Tales foram criadas, os pensamentos racional e filosófico ainda eram bastante povoados por elementos mágicos e mitológicos. Para um grego antigo, a ideia de que uma coisa simples como a água pudesse se transformar em outra coisa não era absurda.
O grande mérito de Tales, na verdade, não foi a sua explicação aquática da realidade: foi o fato de que, pela primeira vez na história, o homem buscava uma explicação totalmente racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses.

Tales pode ser tido também como o pai da filosofia unitarista e que teria seu maior expoente na figura de Heráclito de Éfeso. Tales, Anaximandro e Anaxímenes formaram o trio da chamada Escola de Mileto e ficaram conhecidos como os physiologoi (estudiosos da physis). Era o início da filosofia e do esforço humano em compreender o espetáculo da existência a partir da racionalidade.

SAMUEL MORSE

Pintor e inventor americano ganhou notoriedade em todo o mundo depois de projetar um sistema de sinais conhecido como código Morse, que possibilitou o uso prático do telégrafo. Se interessou por eletricidade no Yale College. Eletricidade era um fenômeno até então pouco compreendido, e por pintura de retratos em miniatura. Inicialmente dedicado às Artes e interessado em pinturas românticas e históricas, estudou pintura e desenho no Reino Unido, porém na volta retomou os retratos e produziu obras-primas do gênero, nas quais aliou a técnica à ousadia de representar seus modelos com o toque do romantismo aprendido na Europa.
Fundou a National Academy of Design e foi seu primeiro presidente. Entusiasmado com a descoberta dos eletroímãs, resolveu dedicar-se ao estudo da transmissão telegráfica, tendo apresentado seu primeiro equipamento, em Nova Iork. Investindo no aperfeiçoamento do seu aparelho, o telégrafo, concluiu o trabalho de elaboração do código Morse e iniciou suas experiências com cabos telegráficos submarinos. Obteve do Congresso americano, recursos financeiros para instalar a primeira linha telegráfica, que ligou Baltimore a Washington, transmitindo sua primeira mensagem: Que coisas Deus tem feito!

A partir de então seguiu-se uma longa luta judicial com seus sócios pelos direitos de patente, cuja disputa terminou quando a Suprema Corte dos Estados Unidos lhe deu ganho de causa. Seu invento começou a render-lhe dividendos em dinheiro, quando conseguiu vender seu sistema telegráfico para outros países, entre eles: Áustria, Bélgica, França, Noruega, Rússia, Suécia e Turquia, notabilizando-o por todo o mundo e enriquecendo-o.

http://www.brasilescola.com/biografia/samuel-finley-breese.htm

BENJAMIN FRANKLIN

Tipógrafo, moralista, ensaísta, líder cívico, cientista, inventor, estadista, diplomata, filósofo e herói da independência norte-americana, nascido em Boston, cujas atividades intelectuais abrangeram os mais variados ramos do conhecimento humano, das ciências naturais, educação e política às ciências humanas e artes.
 Aos 10 anos já trabalhava com o pai na fabricação de sabão e aos doze passa a trabalhar na gráfica de um de seus irmãos. Quando mudou-se para a Filadélfia trabalhou como impressor e iniciou-se, nas horas de folga, nas letras e nas ciências. Aprendeu idiomas e a tocar vários instrumentos. Conseguiu construir sua própria gráfica e fundou o jornal The Pensilvânia Gazette, mais tarde o Saturday Evening Post.
O sucesso foi tanto que pôde montar tipografias em outras das 13 colônias americanas e acumulou grande fortuna, o que lhe permitiu aposentar-se dos negócios, passando a se dedicar integralmente a política e a pesquisa científica. Criou em Filadélfia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado.
Autodidata, aprendeu francês e o latim, e seu primeiro livro científico de sucesso foi Experimentos e observações sobre eletricidade, de grande repercussão nas colônias e na Europa. Realizou a sua famosa experiência de empinar um papagaio durante uma tempestade, comprovando assim que o raio é uma descarga elétrica e inventando, assim, o primeiro para-raios. Criou a denominação de eletricidade positiva e negativa e outros termos técnicos que ainda hoje são usados, como bateria e condensador.
Foi enviado à Grã-Bretanha para solucionar a disputa entre a assembleia da Pensilvânia e a coroa britânica. Voltou a Londres, como uma espécie de embaixador extraordinário das colônias, mas retornou a Filadélfia. Designado delegado ao II Congresso Continental, fez parte, com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu a a Declaração de Independência.
Depois partiu para a França, como embaixador e em busca de ajuda, e assinou o tratado de aliança entre os dois países  e também assinou o tratado de paz com a Grã-Bretanha.

De volta a Filadélfia, foi recebido como herói e eleito presidente da Pensilvânia. Foi um dos delegados da convenção que elaborou a constituição americana e tentou em vão abolir a escravatura. Escreveu numerosos ensaios, artigos e panfletos e seu livro mais conhecido foi Autobiografia, publicada postumamente.

ANDRÈ-MARIE AMPÈRE

André-Marie Ampère foi um dos mais importantes cientistas da história. Tornou-se famoso em razão das suas investigações sobre os fenômenos eletrodinâmicos. Desde cedo se entregou inteiramente aos estudos da matemática, onde demonstrou excepcional aptidão para o cálculo.
Seu pai, comerciante de Polemieuxi-Le-MOnt-d’Or, tinha como objetivo principal proporcionar a Ampère uma completa educação, incluindo uma sólida formação religiosa. Assim, resolveu supervisionar essa educação, com o auxílio de uma vasta biblioteca, que aos onze anos de idade Ampère já havia lido completamente.
Aos 12 anos, Ampère já dominava os principais teoremas da álgebra e da geometria, e iniciava a leitura das obras de Leonhard Euler e Jakob Bernoulli. Tarefa difícil, pois requer um conhecimento prévio sobre ramos bastante complexos da matemática. 4 anos depois da Revolução Francesa de 1789, seu pai foi guilhotinado.
Essa perda teve um efeito devastador sobre André-Marie Ampère, mas serviu como estímulo para que ele continuasse a estudar e investir em suas pesquisas e dedicava-se cada dia mais, não só à matemática, mas à física, à química, à filosofia, à história natural, entre outros ramos da ciência.
Em 1803 publicou sua primeira obra em matemática: Ensaio sobre a Teoria Matemática do Jogo. Ainda em 1803 foi designado para lecionar no Liceu de Lyon. Em 1806 tornou-se inspetor consultivo do Liceu de Artes e Ofícios de Lyon.No ano de 1808, foi nomeado inspetor geral do Collège de France, em Paris. Um ano depois passou de simples instrutor de matemática para professor de Matemática e Mecânica da escola Politécnica.

Em 1820 apresentou, à Academia de Ciências de Paris, suas primeiras observações sobre as propriedades magnéticas da corrente elétrica. Ele mostrou que dois fios quando atravessados por uma corrente elétrica exercem ações recíprocas. Sete anos depois, publicou a obra Teorias matemáticas dos fenômenos eletrodinâmicos, unicamente experimentais, obra que conclui suas pesquisas sobre eletricidade e magnetismo.

 A atividade científica de Ampère não se limitou somente ao magnetismo, pois publicou obras referentes à mecânica, à análise matemática, à geometria dos poliedros, à refração, à óptica teórica e à zoologia.

ALESSANDRO VOLTA

Alessandro Volta foi um famoso cientista italiano, que ficou mais conhecido por sua invenção da pilha elétrica.Alessandro estava decido a estudar Física. E, incrivelmente, aprendeu sozinho Física, Matemática, Latim, Francês, Alemão e Inglês.Mesmo não possuindo um diploma ou não tendo defendido uma tese, Alessandro Volta conseguiu com a ajuda do governador da Lombardia austríaca, Carlo di Firmian, um emprego como professor. Com o tempo ele passou de professor substituto a professor regente. Além disso, também conseguiu a cátedra de professor de Física Experimental nas escolas de Como.
Ele se tornou um inventor muito notável. Um dos seus primeiros inventos foi realizado em 1776, que foi o eudiômetro, um aparelho que por meio de uma centelha elétrica causava a reação entre dois compostos gasosos.Ele também sugeriu a produção industrial de vacinas, difundiu o uso do amianto para a indústria, difundiu também a cultura controlada do bicho-da-seda e racionalizou o cultivo do lúpulo e da batata.

Entretanto, a invenção que mais lhe trouxe créditos foi a Pilha elétrica, em 1800. Ele causou uma enorme agitação no mundo científico quando empilhou discos alternados de zinco e cobre, separando-os por pedaços de tecidos embebidos em solução de ácido sulfúrico. Esse aparelho que produzia corrente elétrica, sempre que um fio condutor era ligado aos discos de zinco e de cobre das extremidades, passou a ser chamado de pilha de Volta. A partir daí, todos os aparelhos que produziam eletricidade por meio de processos químicos passaram a ser denominados pelos seguintes nomes: celas voltaicas, pilhas galvânicas ou, simplesmente, pilhas.Volta se tornou, então, uma celebridade e foi até mesmo recebido em 1801 por Napoleão, para demonstrar sua famosa descoberta. Recebeu do imperador a nomeação de senador e conde do reino da Itália.

A história da eletricidade

A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Tales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves: palhas, fragmentos de madeira e penas, por exemplo.Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada dessa atração.
Os estudos de Thales foram continuados por diversas personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra Willian Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos corpos de eletricidade. Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou tais objetos de elétricos.
Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que era possível eletrizar corpos por contato (encostando um corpo eletrizado num corpo neutro). Através dessas observações, ele chegou ao conceito de existência de materiais que conduzem a eletricidade com maior e menor eficácia, e os denominou como condutores e isolantes elétricos.
O químico francês Charles Dufay em 1733, propôs a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a resinosa, que fomentaram a hipótese de existência de fluidos elétricos.
Essa teoria foi por volta de 1750, continuada pelo conhecido físico e político Benjamin Franklin, que propôs uma teoria na qual tais fluidos seriam na verdade um único fluido. Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos positivo e negativo na eletricidade.
As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela, a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons).

Por volta de 1960, foi proposta a existência de seis pares de partículas elementares dotadas de carga elétrica – os quarks, que compõem outras particularidades como os prótons que, então, deixam de ser elementares.

A Revolução Francesa



Principais fantasias do Halloween

Uma das características principais do Halloween são as fantasias, pois durante a comemoração adultos e crianças se fantasiam e saem às ruas para pedir doces. Veja a seguir a lista com as fantasias mais requisitadas para a data:
- Bruxa;
- Capetinha;
- Mortícia (Família Adams);
- Mago;
- Osama Bin Laden;
- Vampiro;
- Múmia;
- Cleópatra;
- Caveira;

- Caveira mexicana;
- Animais;
- Superman;
- Mulher Maravilha;
- Mulher Gato;
- Homem Aranha.

Algumas dessas fantasias são tradicionais, outras estão mais ligadas aos acontecimentos atuais como, por exemplo, a fantasia do Bin Laden, que está ligada aos ataques terroristas contra os Estados Unidos em 2001. A tendência é que todo ano tenha sempre novidades relacionadas às fantasias, mas sem deixar de lado as tradicionais.

História do Halloween


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            No processo de ocupação das terras europeias, os povos pagãos trouxeram esta influencia cultural em pleno processo de disseminação do cristianismo. Inicialmente, os cristãos celebravam a todos os santos no mês de maio. Contudo, por volta do século IX, a Igreja promoveu uma adaptação em que a festa sagrada fora deslocada para o 1° de novembro. Dessa forma, os bárbaros convertidos se lembrariam da festa cristã que sucederia a antiga e já costumeira celebração do halloween.

                  
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         Em declaração feita no ano de 2009, o Vaticano condenou o Halloween como uma festa perigosa carregada por vários elementos anticristãos. No Brasil, observamos que algumas pessoas torcem o nariz para a comemoração do evento por entendê-lo como uma manifestação distante da nossa cultura. No fim das contas, muito se diz a respeito, mas poucos são aqueles que examinam minuciosamente os significados e origens de tal festividade.


Resultado de imagem para halloweenDesde a Antiguidade, observamos que várias festividades populares eram cercadas pela valorização dos opostos que regem o mundo. Um dos mais claros exemplos disso ocorre com relação ao carnaval, que antecede toda a resignação da quaresma. No caso do Halloween, desde muito tempo, a festividade acontece um dia antes da “festa de todos os santos” e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão "All hallow's eve", que significa a “véspera de todos. os santos”.Pelo fato do 1° de novembro estar cercado de um valor sagrado e extremamente positivo, os celtas, antigo povo que habitava as Ilhas Britânicas, acreditavam que o mundo seria ameaçado na véspera do evento pela ação de terríveis demônios e fantasmas. Dessa forma, o “halloween” nasce como uma preocupação simbólica onde a festa cercada por figuras estranhas e bizarras teria o objetivo de afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas.
Resultado de imagem para caveira mexicanaPor ter essa relação intrínseca ao mundo dos espíritos, o halloween foi logo associado à figura das bruxas e feiticeiras. Na Idade Média, elas se tornaram ainda mais recorrentes na medida em que a Inquisição perseguiu e acusou várias pessoas de exercerem a bruxaria. Da mesma forma, os mortos também se tornaram comuns nesta celebração, por não mais pertencerem a essa mesma realidade etérea.Entre todos os desalmados, destaca-se a antiga lenda de Stingy Jack. Segundo o mito irlandês, ele teria convidado o Diabo para beber com ele no dia do Halloween. Após se fartarem em bebida, o astuto Jack convenceu o Diabo a se transformar em uma moeda para que a conta do bar fosse paga. Contudo, ao invés de saldar a dívida, Jack pregou a moeda em um crucifixo.
Para se livrar da prisão, o Diabo aceitou um acordo em que prometia nunca importunar Jack. Dessa forma, ele foi libertado e nunca mais importunou o homem. Entretanto, Jack morreu e não foi aceito nas portas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Ao descer para os infernos, também foi rejeitado pelo Diabo por conta do trato que possuíam. Vendo que Jack estava solitário e perdido, o demônio lhe entregou um nabo com carvão que lhe serviu de lanterna.
Resultado de imagem para caveira mexicanaAo chegarem à América do Norte, os irlandeses trouxeram a festa do Halloween para as Américas e transformaram a lanterna de Jack em uma abóbora iluminada com feições humanas. Os disfarces e máscaras, tão usadas pelos participantes da festa, seriam uma forma de evitar que fossem reconhecidos pelos espíritos que vagam neste dia. Atualmente, as fantasias são utilizadas por crianças que batem às portas exigindo guloseimas no lugar de alguma travessura contra o proprietário da casa.


De fato, a celebração do Halloween remete a uma série de antigos valores da cultura bárbaro-cristã que se forma na Europa Medieval. Nessa época, várias outras festas celebravam o processo de movimentação do mundo ao destacar os opostos que configuravam o seu mundo. No jogo de oposições simbólicas, mais do que o valor de um simples embate, o homem acaba por visualizar a alternância e a transformação enquanto elementos centrais da vida.