A
História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia Antiga,
quando o filósofo Tales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil
petrificada chamada âmbar esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então
observar seu poder de atrair objetos leves: palhas, fragmentos de madeira e
penas, por exemplo.Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada
dessa atração.
Os
estudos de Thales foram continuados por diversas personalidades, como o médico
da rainha da Inglaterra Willian Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de
atração dos corpos de eletricidade. Também foi ele quem descobriu que outros
objetos, ao serem atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou
tais objetos de elétricos.
Em
1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que era possível eletrizar
corpos por contato (encostando um corpo eletrizado num corpo neutro). Através
dessas observações, ele chegou ao conceito de existência de materiais que
conduzem a eletricidade com maior e menor eficácia, e os denominou como condutores e isolantes elétricos.
O
químico francês Charles Dufay em 1733, propôs a existência de dois tipos de
eletricidade, a vítrea e a resinosa, que fomentaram a hipótese de existência de
fluidos elétricos.
Essa
teoria foi por volta de 1750, continuada pelo conhecido físico e político
Benjamin Franklin, que propôs uma teoria na qual tais fluidos seriam na verdade
um único fluido. Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos positivo e negativo na eletricidade.
As
contribuições para o então entendimento sobre a natureza da eletricidade tem se
aprofundado desde o século XIX, quando a ideia do átomo como elemento
constituinte da matéria foi aceita e, com ela, a convicção de que a eletricidade
é uma propriedade de partículas elementares que compõem o átomo (elétrons,
prótons e nêutrons).
Por
volta de 1960, foi proposta a existência de seis pares de partículas
elementares dotadas de carga elétrica – os quarks, que compõem outras particularidades como os
prótons que, então, deixam de ser elementares.