terça-feira, 27 de outubro de 2015

BENJAMIN FRANKLIN

Tipógrafo, moralista, ensaísta, líder cívico, cientista, inventor, estadista, diplomata, filósofo e herói da independência norte-americana, nascido em Boston, cujas atividades intelectuais abrangeram os mais variados ramos do conhecimento humano, das ciências naturais, educação e política às ciências humanas e artes.
 Aos 10 anos já trabalhava com o pai na fabricação de sabão e aos doze passa a trabalhar na gráfica de um de seus irmãos. Quando mudou-se para a Filadélfia trabalhou como impressor e iniciou-se, nas horas de folga, nas letras e nas ciências. Aprendeu idiomas e a tocar vários instrumentos. Conseguiu construir sua própria gráfica e fundou o jornal The Pensilvânia Gazette, mais tarde o Saturday Evening Post.
O sucesso foi tanto que pôde montar tipografias em outras das 13 colônias americanas e acumulou grande fortuna, o que lhe permitiu aposentar-se dos negócios, passando a se dedicar integralmente a política e a pesquisa científica. Criou em Filadélfia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado.
Autodidata, aprendeu francês e o latim, e seu primeiro livro científico de sucesso foi Experimentos e observações sobre eletricidade, de grande repercussão nas colônias e na Europa. Realizou a sua famosa experiência de empinar um papagaio durante uma tempestade, comprovando assim que o raio é uma descarga elétrica e inventando, assim, o primeiro para-raios. Criou a denominação de eletricidade positiva e negativa e outros termos técnicos que ainda hoje são usados, como bateria e condensador.
Foi enviado à Grã-Bretanha para solucionar a disputa entre a assembleia da Pensilvânia e a coroa britânica. Voltou a Londres, como uma espécie de embaixador extraordinário das colônias, mas retornou a Filadélfia. Designado delegado ao II Congresso Continental, fez parte, com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu a a Declaração de Independência.
Depois partiu para a França, como embaixador e em busca de ajuda, e assinou o tratado de aliança entre os dois países  e também assinou o tratado de paz com a Grã-Bretanha.

De volta a Filadélfia, foi recebido como herói e eleito presidente da Pensilvânia. Foi um dos delegados da convenção que elaborou a constituição americana e tentou em vão abolir a escravatura. Escreveu numerosos ensaios, artigos e panfletos e seu livro mais conhecido foi Autobiografia, publicada postumamente.

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